domingo, 6 de novembro de 2011

Tirinhas - Primeira lei de Newton

As tirinhas em quadrinhos são ótimas para desenvolver o pensamento crítico e aprender dos educandos de forma simples e divertida.
A tirinha exemplifica o conceito da 1ª lei de Newton (lei da inércia)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Plano de Aula Interdisciplinar

Como são feitos os filmes em 3D

Objetivos
Entender como está estruturada a visão; compreender como acontecem as ilusões de ótica; aprender a Física por trás do cinema 3D
Estimular a criação de textos e de roteiros para encenação através das disciplinas literatura e língua portuguesa;
Produção e elaboração de filmes pelos alunos.
Conteúdo
Ótica; visão
Produção literária; dramaturgia.
Tempo estimado
Quartro aulas
Introdução
Os filósofos pré-socráticos já diziam que nossos sentidos nos enganam. Essa filosofia vem sendo amplamente explorada pela indústria cultural por meio de inúmeros universos virtuais, seja em jogos, redes sociais, filmes ou na televisão. Um dos recursos mais utilizados nessas aplicações é o das imagens tridimensionais - as chamadas imagens em 3D - que ganharam destaque este ano com o lançamento do filme Avatar, de James Cameron. Aproveite a entrevista do cineasta à VEJA desta semana e discuta com a moçada como está organizada a visão e como o cérebro consegue criar a noção de profundidade, base dos efeitos tridimensionais.
Atividades
1ª aula
Inicie a aula perguntando à turma se alguém assistiu a filmes em três dimensões (3D) recentemente. Qual tipo de imagem eles preferem: o filme "normal" ou em 3D? Alguém tem idéia como funcionam as projeções em 3D? Aguarde a turma se manifestar e leia com eles, a reportagem O visionário de Avatar, publicada em VEJA.
Após a leitura, pergunte à classe o que é necessário para que a gente consiga enxergar? Aguarde as respostas e explique que é preciso haver uma fonte de luz - que pode ser primária, se emite luz própria, como uma lâmpada acesa, ou secundária, se apenas reflete a luz emitida por uma fonte primária, como um relógio - e um observador.

Explique, também, que não bastam os olhos, se estes não estiverem saudáveis e ligados ao cérebro. Comente que os olhos funcionam como células fotoelétricas. Eles recebem a energia luminosa e a transformam em energia elétrica, levada pelos nervos óticos até o córtex visual - parte do cérebro responsável pela visão. Pode-se dizer que os olhos "digitalizam" a imagem e a transmitem para o cérebro.
Diga à moçada que o desenvolvimento da interpretação do que vemos é uma construção social. Aprendemos a enxergar de uma forma ou de outra, dependendo de conhecimentos prévios e crenças. A percepção é afetada pela cultura. Para que os alunos compreendam melhor esses conceitos, utilize as imagens abaixo e explique a eles o que são as ilusões de ótica.
Comece com a figura ao lado. Pergunte aos alunos o que eles conseguem ver? Aguarde um pouco até que eles percebam a ambiguidade da imagem. Alguns veem primeiro o cálice branco ao centro e outros, os rostos humanos um em frente ao outro.
Explique à turma que alguns psicólogos afirmam que a percepção inicial do cálice pode indicar uma visão materialista da natureza, enquanto uma percepção inicial dos rostos poderia indicar uma concepção mais humanista.

Em seguida, mostre à classe a imagem ao lado e pergunte quantas colunas existem. Aguarde até que a turma se manifeste e explique que é impossível definir se são duas ou três colunas. Por meio dessa imagem fica fácil entender que as pessoas desenvolvem diferentes estratégias de visão. Alguns leem a paisagem de baixo para cima, vendo três colunas, enquanto outros leem de cima para baixo, enxergando duas.

Outro detalhe importante sobre nossa visão pode ser percebido na observação da imagem ao lado. Mostre-a para a turma e pergunte qual quadrado é mais escuro, A ou B? Aguarde um tempo até os estudantes se manifestarem e explique que os quadrados A e B têm exatamente a mesma tonalidade. Se alguém duvidar, utilize um editor de imagens ou imprima a figura, recorte um pedaço do quadrado B e cole sobre o quadrado A.
Explique à classe que nosso cérebro compara a cor do quadrado com as cores que estão em volta. Como as imagens ao redor do B são mais escuras que as que estão próximas ao A, por contraste, percebemos o quadro B como se fosse mais claro.

Mostre a imagem ao lado e questione: Quantos pontinhos pretos piscando os alunos podem ver? Deixe que eles tentem realizar a contagem e, em seguida, explique que, na verdade, não há pontinho nenhum entre os quadrados. O que acontece é que nosso cérebro interpreta a figura e imagina que, se as linhas cinza entre os quadrados se encontrarem nas "esquinas" brancas, elas formarão um ponto escuro. Então o cérebro preenche a imagem com esses pontinhos pretos. Quando observamos a imagem, nossos olhos não ficam parados, mas sim se movimentam continuamente pela paisagem, fazendo com que os pontinhos mudem de lugar.
Para encerrar a aula, retome uma questão relativa à refração, que também proporciona ilusões de ótica. Coloque uma caneta dentro de um copo com água.

Peça aos alunos que observem e expliquem se a caneta está de fato quebrada ou não. Pergunte por que ela parece quebrada? Em seguida, divida a turma em grupos e proponha a seguinte questão:
Os indígenas, quando vão pescar, nunca atiram a lança exatamente onde estão vendo o peixe. Eles dizem que, para matar o animal, precisam acertar sua alma, que nada próxima a ele. Utilizando a figura ao lado e os conhecimentos de Física, os grupos devem explicar a teoria por trás da crença indígena e determinar se a flecha deve ser atirada um pouco mais à frente ou atrás de onde o peixe está nadando.
Aguarde os estudantes concluírem e peça a um representante de cada grupo que socialize as respostas. Ao final, confirme com a turma que, para acertar o peixe a flecha deve ser lançada um pouco antes do local onde está a imagem do peixe, dependendo da profundidade na qual ele se encontra.
Diga aos alunos que todas as experiências acima nos mostram que não podemos construir conhecimento científico apenas com base em percepções, pois elas enganam. Conte à turma que essas ilusões são exploradas para criar a realidade virtual e os filmes e televisores 3D, que serão estudados na próxima aula.
2ª aula
Retome com os alunos a questão da visão. Explique que hoje eles vão entender como criamos a percepção de profundidade, responsável pela noção de tridimensionalidade. Para começar, faça um ponto no quadro, para servir de referência, e peça aos alunos que olhem para ele e para a paisagem que está ao seu redor.
Para começar, faça um ponto no quadro, para servir de referência, e peça aos alunos que olhem para ele e para a paisagem que está ao seu redor. Em seguida, proponha que fechem o olho direito e observem a paisagem apenas com o olho esquerdo. Depois eles devem fazer o contrário: fechar o olho esquerdo e olhar a paisagem apenas com o olho direito. Diga à moçada que repita isso algumas vezes. O que eles perceberam? A visão que temos com um olho é exatamente a mesma que temos com o outro olho ou elas são ligeiramente diferentes?
Conclua com a turma que os olhos não têm exatamente a mesma visão da paisagem, e é por isso que conseguimos construir a visão 3D e a percepção da profundidade. Explique que, a rigor, a terceira dimensão é apenas uma ilusão que só é possível graças à estereoscopia, ou seja, a projeção de duas imagens, da mesma cena, com pontos de observação ligeiramente diferentes.

Mostre à classe a imagem ao lado e explique que os olhos mandam mensagens diferentes para o cérebro sobre uma mesma paisagem. A porta da classe, por exemplo, está mais perto de um olho do que de outro. Essas informações são todas processadas pelo cérebro que obtém os detalhes quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão em 3D na nossa mente. Comente com a turma que a audição funciona de forma semelhante: cada ouvido recebe uma informação diferente sobre os sons do ambiente e isso permite identificar a direção do som, por exemplo.
Conte à classe que é esse o truque utilizado no cinema em 3D: duas imagens com visões distintas de um mesmo objeto são oferecidas uma para cada olho, de modo a emular o que ocorre naturalmente com eles e criar a ilusão de terceira dimensão. Nos filmes em 3D mais antigos, a plateia recebia óculos especiais, com uma lente vermelha e outra azul. Pergunte aos alunos qual o motivo do uso desse tipo de óculos.

Aguarde as respostas e explique que as lentes coloridas servem para "filtrar" as imagens que são projetadas: uma mais avermelhada e outra mais azulada, ambas da mesma paisagem (veja a figura ao lado). Com a ajuda dos óculos, um olho passa a enxergar a imagem avermelhada e o outro, a azulada (em geral o filtro vermelho é usado no olho esquerdo e o azul no olho direito). Esse sistema tem como desvantagem a alteração das cores, a perda de luminosidade e o cansaço visual provocado após seu uso prolongado.
Encerre a aula questionando a turma sobre que outras formas poderiam ser utilizadas para produzir a ilusão em 3D. Peça a eles que pesquisem em casa e tragam novidades para a próxima aula.
3ª aula
Peça que os alunos apresentem os resultados da pesquisa realizada em casa. Em seguida, retome a entrevista de James Cameron a VEJA e comente com a classe os avanços nas projeções tridimensionais. Peça que os alunos atentem para as repostas do cineasta às questões ligadas ao uso da tecnologia nas produções cinematográfica.
Explique à turma que, atualmente, com a tecnologia 3D digital, as projeções tridimensionais deixaram para trás as imagens com cores diferentes e passaram a usar luzes de polaridades diferentes - uma horizontal e outra vertical, por exemplo - e óculos com lentes do tipo polaróide 
Polarização
A luz é uma onda eletromagnética e, como toda onda, pode vibrar em inúmeras direções no espaço. A luz de uma lâmpada comum, por exemplo, não é polarizada. Os átomos aquecidos emitem ondas luminosas independentemente umas das outras, cada uma com um sentido de vibração diferente. Com isso, temos uma onda eletromagnética com campos elétricos e magnéticos apontando em todas as direções, sempre perpendiculares ao sentido de propagação.
Com o uso de filtros, é possível selecionar as direções que nos interessam, permitindo obter luz polarizada, ou seja, luz com vibrações eletromagnéticas numa única direção. Veja o esquema abaixo:

A tela é detalhadamente calculada e construída para manter a polarização correta quando a luz do projetor é refletida. Nos filmes que utilizam essa tecnologia, em vez de um amontoado de imagens bicolores (azul e vermelha), quando vistas sem os óculos as imagens parecem apenas embaçadas. Essa tecnologia tem a vantagem de fazer a informação chegar ao nosso cérebro da mesma maneira que quando observamos a paisagem naturalmente, sem distorcer a coloração final da imagem formada em nossas mentes.
Mas como isso tudo é filmado? Explique à classe que, para que a ilusão em 3D seja possível, a captação das imagens não pode ser feita de qualquer forma. Relembre à turma as explicações sobre a estrutura da visão, dadas na aula anterior, e explique que, na filmagem, devem ser geradas duas imagens concomitantes, simulando o olhar humano. Para tanto, é utilizada uma câmera com duas lentes, colocadas a aproximadamente seis centímetros uma da outra - distância equivalente o espaço entre os olhos de uma pessoa adulta.
Durante a filmagem devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento e o ângulo relativo entre elas. As correções de enquadramento são feitas por softwares específicos que minimizam as distorções nas imagens, deixando o filme mais realista. Um truque que poderia ser também utilizado pela indústria cinematográfica seria produzir um filme comum e depois utilizar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é finalmente girada e invertida antes da edição final da película.
4ª aula
Produção do filme
Avaliação 
Para encerrar a aula, peça aos alunos para fazerem uma síntese da aula no caderno, apontando o que aprenderam e as dúvidas que ainda têm. Quando terminarem, peça que socializem suas dúvidas e, junto com a classe, procure ajuda-los a resolvê-las. Avalie os alunos pela qualidade do registro, pelo interesse e participação nas atividades propostas e pela colaboração com o grupo.

Paulo Freire



Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

domingo, 16 de outubro de 2011

Inclusão digital


A democratização do acesso as tecnologias de informação, tem permitido a sociedade moderna simplificar suas ações diárias, nunca foi tão fácil comunicar-se e realizar tarefas, com auxílio de tecnologias (computador, caixa eletrônico, televisão, celular, etc.). A internet possibilitou a aproximação de pessoas, expandiu a produção e disseminação de conhecimento.
Porém para que o processo de inclusão digital ocorra é preciso mais do que ter acesso ao computado ou as TIC’s (tecnologias de informação e comunicação) é necessário saber o que fazer com essas ferramentas e como utilizá-las, por isso torna-se indispensável à utilização de estratégias e ações que possibilite o esse acesso de forma gradativa, para que essas tecnologias possam realmente facilitar a vida de quem delas utilizarem.

Métodos e didáticas mais aplicados na escola


Os métodos de ensino são os caminhos que o professor deve disponibilizar para seus alunos, para que estes se apropriem do conhecimento que lhe é disponibilizado. Desse modo, utilizo aula expositiva e dialogada, aplicação de exercícios, pesquisas, experimentos com materiais de baixo de custo. Para obtenção de resultados efetivos e como uma forma de melhor sintetização dos assuntos abordados. Com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos educandos, de forma com que os mesmos não se acomodem somente com o estudado em sala de aula, bem como, estendam-se a pesquisa e pela própria busca do saber. Através do emprego recursos disponíveis na escola e de fácil acesso dos alunos, como quadro branco, pincel, apagador, Xerox, livro, apostila, data-show, celular, papel alumínio, canudinho, lenço de papel, água, balão, ovo, sal, etc.
As tecnologias mais usadas na escola são laboratório de informática, caixa amplificada, data-show, microfone, copiadora, som, rádio-escola, internet, notebook, televisão.
Os problemas com a aprendizagem devem ser resolvidos inicialmente buscando a origem do déficit, para posteriormente encontrar uma melhor maneira, estratégia ou apoio especializado, este último dependendo a qual especialidade a que pertença, podendo ser elas de origem psicológica, física, social, psico-afetiva, ou mesmo de déficit de atenção ou falta de motivação.

sábado, 15 de outubro de 2011

Objeto de estudo da didática


De acordo com Brousseau (1986), o conhecimento didático se estabelece através da epistemologia do professor e das relações pedagógicas do aluno com os saberes e as relações pedagógicas; levando em consideração o meio pelo qual se processa o saber do aluno e do professor.

Desta forma observamos que o objeto de estudo da didática é a educação como um todo. Onde esta observa:
* O saber e a transposição didatica do conhecimento;
* O trabalho do aluno;
* O trabalho do professor;
* O sistema do conhecimento científico;
* Os Metodos de pesquisa.

Equipe: Raimunda Letícia Souza Monteiro
Simone da Silva Lima
Iris Lins Guerreiro

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Todo projeto é interdisciplinar?É possível desenvolver um projeto abrangendo diferentes temas curriculares?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigBJLWYCRmuBD_GCxnATleacJZokOqz4ShJfXPA2JjySjsQ8yN7vSRxFNGU32a9TvZcWFcShTJceIPgkayNJZaShzG1sYqCnMUIZxYeSn95WyhoDamV5dHz2BWciC_fFqCX3bIjpMBirDd/s400/projeto_interdisciplinar.jpgNem todo projeto é interdisciplinar, porém, pode-se trabalhar ou mesmo enfocar um projeto interdisciplinar. Sendo analisado a necessidade de expandir idéias e conceitos referentes a denominações variadas no sentido de ampliar discussões, diálogos e pesquisas voltados para o âmbito educacional ou não.